Cambaleando sigo escutando todos os meus discos virtuais,
o som me dá um mata leão e agarra na mente e no coração,
as imagens que não consigo nem ver, nem ler são pra mim paranormais.
grito, finjo e digo que tenho que fazer mais que uma ação
Nas imagens posso vê um bosque a florescer na mata quente do amanhã indisposto
a primavera não prima por chegar e o que faço é apenas esperar e fritar
o gelo quente do mar seco, molha o chão e sopra o seco
só sobra o que era pra sobrar, o sal e o sol.
No verão eu creio que todos verão que o que vou ver é visível
tempestades solares e eclipses só pra se transformar em lenda
muita massa e aceleração, puxam meus desejos elementares
mas me ergo, meio que cambaleando consigo chegar e balbuciar:
Cheguei, vou ficar.